Na última assembleia da Entidade, realizada no dia 01 de dezembro de 2017, a categoria deliberou por aderir ao movimento nacional de mobilização contra o desmonte da Previdência. “A decisão dos servidores foi a de acompanhar a paralisação nacional em qualquer dia. Somos todos contra a reforma da Previdência e estaremos nas ruas o quanto for necessário”, explicou à época o coordenador-geral do Sindijus-PR, José Roberto Pereira.
Segundo recentes declarações do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, a reforma da Previdência (PEC 287/16) seria votada em Plenário no dia 19 de fevereiro. A discussão ficou marcada para começar no dia 5 de fevereiro, antes do Carnaval. Rodrigo Maia afirmou ainda que o governo espera reunir de 320 a 330 votos favoráveis ao texto.São necessários pelo menos 308, em dois turnos de votação.
Portanto, o Sindicato convoca toda a categoria para se mobilizar em seus locais de trabalho neste dia e, em caso de convocação de greve geral, aderir também ao movimento nacional.
Ações no dia 19:
b) participação em atos e mobilizações organizados pela Frente Brasil Popular, sindicatos e movimentos sociais nas regiões no dia 19 de fevereiro (segunda-feira);
c) mobilização nas redes sociais e através do site “Na pressão” (https://goo.gl/9bJpgx);
d) recepção e vigília aos deputados federais;
Entenda em que a "Reforma" da Previdência pode afetar sua vida:
VAI TER IDADE MÍNIMA PARA A APOSENTADORIA?
Sim, caso a reforma seja aprovada, a idade mínima para a aposentadoria será de 65 anos, com no mínimo 25 anos de contribuição. A regra passará a ser igual para homens e mulheres, ao contrário do que existe hoje. Ou seja, a proposta do governo ilegítimo de Michel Temer desconsidera a desigualdade de gênero existente no mundo do trabalho. As mulheres realizam os trabalhos mais precários, têm salários em média 30% menores, jornadas de trabalho maiores (se considerada as jornadas em casa e fora dela) e permanecem menos tempo no mesmo emprego, devido à responsabilidade familiar e a ausência de políticas públicas do cuidado.
COM 65 ANOS, O TRABALHADOR PODERÁ SE APOSENTAR COM 100%?
Para se aposentar com 100% será necessário contribuir por 49 anos. Se você começou a trabalhar e contribuir aos 20 anos e nunca parou, conseguirá a aposentadoria integral beirando os 70 anos.
AS APOSENTADORIAS ESPECIAIS TAMBÉM SERÃO PREJUDICADAS?
Sim. Hoje os trabalhadores(as) expostos a atividades perigosas ou insalubres têm direito à aposentadoria integral com 15, 20 ou 25 anos de trabalho (dependendo do risco). Temer quer que esses trabalhadores contribuam por, no mínimo, 20 anos, e só se aposentem aos 55 anos. O cálculo da aposentadoria será 51% do salário médio mais 1% por ano de contribuição. Ou seja, eles ficarão mais tempo expostos ao risco e não terão mais aposentadoria integral.
EM CASO DE MORTE DO TRABALHADOR(A), OS DEPENDENTES RECEBERÃO PENSÃO?
Se a Reforma for aprovada, o beneficiário(a) não poderá acumular pensão e aposentadoria. Será preciso escolher uma das duas. A pensão deve ser de 50% da aposentadoria do trabalhador falecido, mais 10% por dependente, podendo ser inferior a 1 salário mínimo.
O VALOR DOS BENEFÍCIOS DAS APOSENTADORIAS SERÃO OS MESMOS QUE ATUALMENTE, MESMO QUE SE MODIFIQUE AS REGRAS DE ACESSO?
Não. Atualmente, para cálculo do “salário benefício”, valor de referência pelo qual se calcula a aposentadoria, se consideram os 80% maiores salários, descartando os 20% menores salários de contribuição. Com a proposta de reforma da previdência de Temer, serão considerados todos os salários pelos quais incidiram contribuição previdenciária, inclusive os menores, o que acaba reduzindo a média. A proposta de reforma de Temer não somente aumenta o tempo necessário para ter acesso às aposentadorias, mas também está rebaixando o seu valor.
SUA APOSENTADORIA VAI ACABAR! REAJA AGORA OU MORRA TRABALHANDO!
Saiba tudo sobre a campanha acessando:
www.reajaagora.org.br
COMO PRESSIONAR
· PRESSIONE OS PARLAMENTARES DO SEU ESTADO para que eles votem CONTRA as reformas Trabalhista e da Previdência!
· Ligue para eles, mande mensagens via redes sociais e e-mail, visite os gabinetes. Manifeste seu repúdio a este ataque contra os seus direitos!
· Divulgue o “NA PRESSÃO” para seus amigos, familiares, parentes, vizinhos, colegas de trabalho para que também pressionem!
· Participe das mobilizações! Para consultar a agenda de atividades, acesse o site da CUT www.cut.org.br
* Com informações da CUT e Câmara dos Deputados.